quarta-feira, 1 de abril de 2009

As sem razões do amor

Por que sempre estou a confundir o amor? Sinto um turbilhão de coisas que me deixam muito confusa. Estou sempre tenando entender tudo de uma forma racional e lógica, mas isso não é pra entender. É pra sentir, controlar, saber quando sentir, quando gostar, quando se descontrolar. Gostar sem pensar, sem justificar, amar, não pensar, simplemente sentir e aproveitar.. Quem sabe um dia aprendo... Não sem nem como bem expressar, imagine executar!?

"Eu te amo porque te amo. Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga.
Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no elipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor. "

Carlos Drummond de Andrade

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